RAFAEL EMILIANO
O AVANTE MEU TRICOLOR apurou com exclusividade que o São Paulo viu virar água a sua primeira tentativa de encontrar um campo para enfrentar o Vasco, pelo Campeonato Brasileiro.
O presidente Julio Casares fez uma consulta a Marcelo Teixeira, do Santos, sobre a possibilidade de se usar a Vila Belmiro. Mas viu o par do clube litorâneo rejeitar liberar sua casa.
Trata-se, na verdade, de uma reciprocidade, já que o Tricolor vem desde março se recusando a emprestar o Morumbi para o rival, desesperado em fazer caixa com bilheteria na Série B.
O São Paulo usou a Vila Belmiro como sua casa em novembro do ano passado, na vitória sobre o Bragantino, pelo Brasileirão. Na ocasião, foi feito um acordo entre os rivais para que o Santos usasse também o Morumbi. E assim foi feito em fevereiro deste ano, quando o time alvinegro venceu o São Bernardo por 2 a 1, pelo Campeonato Paulista.
No entendimento do Tricolor, a política da amizade foi cumprida e por isso, alegando preservar seu gramado, o clube paulistano recusou novos pedidos do rival para emprestar sua casa.
Foi assim ainda no próprio Paulistão, quando o Santos quis jogar na capital paulista a semifinal da competição (acabou jogando em Itaquera) e pelo menos em outras quatro ocasiões na Série B, conforme apurou o AMT.
Com um acordo para atuar em Brasília (DF) quando o Morumbi estiver impossibilitado, o São Paulo não quis conversa com o Santos pensando em ter 'um crédito' para a Vila Belmiro no futuro.
O duelo com o Vasco vai ter de ser jogado novamente em outro local por conta da série de shows que o cantor estadunidense Bruno Mars fará no Morumbi nos próximos dias.
Para piorar, a CBF antecipou o jogo para o dia 16 (quarta-feira), às 21h45 (de Brasília), quando nem o palco estará totalmente desmontado.
Oficialmente, o São Paulo alega que a CBF não libera jogos fora dosa estados das equipes nas últimas rodadas. Mas há também o fator bastidor, já que o Tricolor ficou contrariado com os planos dos administradores do estádio Mané Garrincha de abrir venda de ingressos meio a meio para sua torcida e a do Vasco, dono de grande número de apoiadores no Distrito Federal.
O bom gramado e a facilidade de logística são alguns dos pontos que fazem o Tricolor olhar a Vila Belmiro com bons olhos. Ela ainda não está totalmente descartada e Casares deve oferecer nos próximos dias um novo acordo, igual o do ano passado, para tentar amolecer os corações santistas.
Caso não dê certo, o São Paulo avalia duas opções, o Brinco de Ouro, em Campinas (SP), onde o rival Palmeiras vem atuando, e o Santa Cruz, em Ribeirão Preto (SP), que pertence a Adalberto Baptista, conselheiro tricolor e ex-diretor de futebol do clube do Morumbi.
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Já li as notícias. Agora é correr e rodar o antivírus
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