Quase um ano depois, casa tricolor poderá, enfim, exibir anúncio do naming rights (SPFC) |
RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo
Anunciado em dezembro do ano passado, o acordo de naming rights do Morumbi, agora batizado com o nome de um chocolate, poderá enfim ser coroado com a troca da fachada da casa do São Paulo até o final deste mês.
Conforme revelado pelo parceiro ANOTAÇÕES TRICOLORES (conheça o trabalho clicando aqui), a Prefeitura de São Paulo, sob responsabilidade de Ricardo Nunes (MDB), aprovou as contrapartidas feitas pelo clube e a parceira Mondeléz nos arredores do complexo são-paulino e a instalação do novo letreiro na fachada agora está nas mãos do Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo).
O órgão, independente da gestão municipalista, pautou o assunto para ser decidido em reunião a ser realizada no próximo dia 18.
O Conpresp é o órgão responsável pelo tombamento de bens culturais, naturais e históricos na cidade de São Paulo, visando à sua preservação de acordo com valores culturais, históricos, artísticos, arquitetônicos, urbanísticos, entre outros.
Cabe a eles a responsabilidade de deliberação e preservação cultural e ambiental do município, entre suas atribuições pôde-se destacar: deliberar sobre tombamentos de bens móveis e imóveis; definir área envoltória destes bens, entre outros.
A fachada do Morumbi é tombada desde dezembro de 2018, após pedido da gestão da época, encabeçada por Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, por ser uma obra do arquiteto Vilanova Artigas.
Ou seja, além das regulamentações referentes à Comissão de Proteção à Paisagem Urbana da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento, para amenizar o impacto visual na região do estádio, na zona oeste paulistana, agora resta atender as exigências do Conpresp.
Depois do parecer da autarquia municipalista, a pauta volta à comissão para a aprovação final e liberação do Cadan, sigla de como se chama o registro municipal de publicidades em locais visíveis publicamente, afinal agora a fachada será enquadrada como anúncio.
O assunto voltou à pauta na última semana, após o diretor de marketing Eduardo Toni dizer a jornalistas que o assunto "seria resolvido nos próximos dias".
Seja como for, no que diz respeito ao São Paulo, o assunto se arrasta. O clube encerrou em abril o leilão das letras que formavam a antiga identificação como Estádio Cícero Pompeu de Toledo e já doou o dinheiro para ajudar vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
A entrada principal, defronte à Praça Roberto Gomes Pedrosa, está limpa desde janeiro.
O Tricolor esperava inaugurar a nova identificação ainda durante o Campeonato Paulista. Depois adiou para a primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Mas desde então, com a lentidão do poder público em fornecer o Cadan, passou a evitar fazer prognósticos.
Para receber o alvará da Prefeitura, é preciso consenso entre os integrantes da Comissão responsável (segundo especialistas), o que deve atrasar mais uma vez a estimativa, fazendo o Tricolor falar internamente que a estreia só deverá ocorrer de fato no ano que vem.
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