Camisa 7 é o nome do Tricolor na temporada (Victor Monteiro/Instagram) |
RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo
A campanha do São Paulo no Campeonato Brasileiro deste ano deve terminar com o objetivo de conquistar uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores assegurado. E o responsável por isso tem nome e sobrenome: Lucas Moura.
Em sua primeira temporada completa pelo Tricolor desde 2012, quando deixou o Morumbi vendido a preço recorde ao PSG, da França, o camisa 7 provou o motivo pelo qual é idolatrado.
Tudo bem, esse não é o ano em que Lucas foi mais goleador, afinal em 2012 ele balançou as redes 16 vezes ao todo, duas a mais que nesta temporada.
Entretanto, sua média atual (0,318 por jogo) é melhor que a de 12 anos atrás (0,302) e, talvez mais importante, seus gols têm sido bem decisivos: nove deles colocaram o time em vantagem e dois, incluindo o de quarta-feira (20), igualaram o placar.
Não deve ser por acaso que, quando Lucas marca, o Tricolor tem dez vitórias, três empates e apenas uma derrota em 2024.
O tento ante o Bragantino, aliás, fez Lucas se isolar como o jogador do elenco com mais participações em gols na temporada (23), empatar com Wellington Rato como ol maior garçom (9) e se igualar com Calleri como segundo maior artilheiro do ano (14), três atrás de Luciano (17).
Considerando apenas o Brasileirão, não é exagero definir Lucas como o melhor jogador do São Paulo. O camisa 7 é o artilheiro do time na competição (dez gols), possui mais participações em gols (15), possui mais assistências (5), lidera o número de passes decisivos (36), possui mais duelos ganhos (160) e foi quem mais sofreu faltas (58).
Números mais do que dignos que um ídolo que voltou à casa e, diferente de outros nomes repatriados em rivais, faz sim toda a diferença necessária.
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