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Próximo de ter déficit recorde, São Paulo congela negociações por renovações: veteranos, joia e zagueiro são prioridade

Meta é impedir sondagens por Alan Franco (Pedro Tesch/Getty Images)

RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo

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Perto de terminar o ano em que acumulará o maior déficit de sua história (até setembro eram R$ 191 milhões de prejuízo), fato que posse fazer com que a dívida total do clube alcance R$ 1 bilhão, o São Paulo congelou as conversas para renovar os contratos de algumas peças de seu elenco.

A informação foi apurada pelo AVANTE MEU TRICOLOR junto com fontes da alta cúpula do futebol são-paulino.

Segundo fontes ouvidas pela reportagem, o plano é retomar as conversas e definir os acertos de prorrogação que já estavam encaminhados no ano que vem, quando o clube conseguir algum giro de caixa, seja com vendas ou saídas de atletas não utilizados, o que permitirá uma inflação da folha de pagamento.

Ou seja, as pretendidas renovações de Rafael, Igor Vinícius e Liziero, por mais que estivessem encaminhadas, serão adiadas por uma questão de fluxo de caixa. A ponderação se dá pelo fato do trio ganhar um aumento salarial, além da necessidade de pagamento de bônus e outros benefícios.

Rafael tem contrato até o final do ano que vem e já declarou que pretende seguir no Morumbi. Como projeto de carreira, o jogador tem pela primeira vez na carreira (apesar dos 35 anos) a experiência de ser titular absoluto. O São Paulo quer dar mais dois anos, além de um planejado automaticamente em caso de cumprimento de metas.

Igor Vinícius tem a mesma duração de vínculo. O plano do Tricolor é prorrogar por mais dois anos. Chegou-se a um acordo financeiro e a situação foi explicada ao estafe do jogador. Provavelmente titular absoluto no ano que vem, ele tem sondagens do futebol asiático e uma proposta deve chegar na janela de transferências, o que forçará o clube a recalcular sua rota.

Liziero teoricamente é a situação mais urgente. O contrato vai até o final de junho do ano que vem, o que permitirá que ele assine um pré-contrato com quem quiser já em janeiro. As conversas iniciais travaram, mas a sequência de lesões após ganhar chances com Luis Zubeldía afastou um pouco potenciais interessados. 

Existem exceções à regra de conter gastos segurando as renovações. Mais especificamente foram quatro casos. Dois deles são conhecidos, os veteranos Luiz Gustavo e Rafinha, já que as negociações não envolvem luvas ou reajustes salariais. O primeiro vai responder só depois do Campeonato Brasileiro. O segundo já declarou publicamente que ficará até o final do próximo Campeonato Paulista. Ambos têm vínculo até o final do ano.

São dois casos que seguem sendo prioritários. O primeiro é Henrique do Carmo. A joia da base, que já treina com o profissional, é assediada por gigantes europeus e o São Paulo quer definir um novo vínculo, profissional, de cinco anos, o quanto antes. O contrato atual vai até o final do ano que vem.

É a mesma duração do contrato de Alan Franco. E garantir a renovação com o zagueiro é outra prioridade absoluta antes mesmo do final deste ano. Titular absoluto desde a chegada de Zubeldía, o argentino será o principal pilar da defesa e a ordem é não correr riscos. Até porque a defesa será um dos setores mais afetados pelo desmanche do elenco. Pelo menos dois nomes, Sabino e Ferraresi, devem receber propostas e serem negociados. E garantir Franco é passo fundamental para que o setor não fique extremamente desfalcado. 




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