No começo de 2019, ele defendia o Joinville, mas estava sem receber e sem perspectiva de que os salários caíssem na conta. Por essa razão, ele parou de pagar aluguel e pediu para que a mulher e o filho voltassem a morar no Rio de Janeiro. Mesmo sem receber, Rato ficou morando no alojamento do clube para poder se alimentar de graça, no primeiro semestre de 2019. No semestre seguinte, ele largou o Joinville e passou o restante de 2019 sem emprego.
“Aí, já no fim de 2019, o Zé Teodoro [treinador e ex-lateral-direito do São Paulo], treinava o Ferroviário, do Ceará, e me liga me convidando para jogar lá. O salário era baixíssimo. Eu na hora respondi: ‘Pode contar comigo’. E fui embora. Lá eu fiz gols em praticamente todos os jogos do Campeonato Cearense”, se recorda Rato, em entrevista ao jornalista André Hernan.
O bom rendimento no Ferroviário no time de Zé Teodoro foi o passaporte para sua transferência ao Atlético-GO, que tinha contratado Zé Teodoro para ser auxiliar. Wellington Rato conta que era visto com desconfiança por vir de um time da série C para jogar a série B com o time de Goiás.
O São Paulo apareceu em sua vida em setembro de 2022, quando o Atlético-GO enfrentou o Tricolor pela Sul-Americana. O time do Morumbi eliminou o adversário e, pouco depois, fez o convite para Wellington Rato atuar no clube tricampeão mundial.
Agora no São Paulo, o seu 11º clube na carreira, Rato diz celebrar cada segundo e que enquadrou a bola e a chuteira do jogo contra o Corinthians, em que marcou um golaço e ajudou o São Paulo a avançar para final da Copa do Brasil por 2 a 0, em 2023.
“Depois de tudo o que eu passei eu acabo em 2022, vindo para o maior clube do Brasil. Não tem dinheiro que compre o que eu vivi e o que estou vivendo nesse clube. Aqui estou feliz e realizado”, destacou o jogador, que tem contrato com o São Paulo até o fim de 2026.
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