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Zubeldía tenta encerrar polêmica, promete mais espaço para William Gomes em 2025 e descarta 'birra' com a base

Joia de Cotia festeja gol de André Silva (Paulo Pinto/SPFC)

RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo

Depois de cinco jogos seguidos sem ser utilizado ficando como opção no banco de reservas, William Gomes voltou a ter uma oportunidade no time do São Paulo ao entrar no decorrer do segundo tempo do empate em 2 a 2 com o Atlético-MG, no sábado (23), no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro.

E, claro que a entrada da maior das joias de Cotia no atual plantel tricolor levantaria questionamentos sobre seu aproveitamento ao técnico Luis Zubeldía na entrevista coletiva após a partida.

Talvez ciente da bronca da torcida pela 'geladeira' dada ao ponta após escalá-lo como titular nos duelos contra o Botafogo nas quartas de final da Copa Libertadores, o treinador tratou de tentar encerrar qualquer entreveiro que possa existir internamente no clube sobre o assunto. E prometeu que a joia ganhará mais oportunidades na próxima temporada.

"Sem dúvida, ele vai ter mais espaço em 2025: se ele seguir trabalhando, se ele seguir… eu já falei com ele. No caso dele, estou convencido de que pode contribuir muito no ano que vem. Ele deu seus primeiros passos. Agora, vem o mais difícil", disse.

Zubeldía, aliás, aproveitou a pergunta para tentar encerrar outra polêmica, a de que não gosta de jogadores jovens das categorias de base. E tratou de listar alguns nomes lançados por ele quando foi técnico do Lanús, na Argentina.

"Normalmente, eu promovo jogadores jovens. Os dois laterais do Inter, Bernabé e Aguirre, estrearam comigo, sendo muito jovens. Marchesín, o goleiro do Grêmio, a mesma coisa. Eu gosto de dar espaço aos jovens, mas a camisa do São Paulo é muito pesada", completou.

O comandante são-paulino ainda tratou de revelar que a escalação do garoto como centroavante no decorrer do segundo tempo, quando tirou um desgastado André Silva de campo, é algo que ele vem trabalhando internamente no CT da Barra Funda. E que pode virar tendência.

"Quando eu o coloquei como centroavante nos últimos minutos, foi por uma questão… ou eu deixava o André em campo e ele se desgastava muscularmente ou teria que preservá-lo, porque está fazendo um esforço muito grande. O André vem tendo algum desconforto no tendão da coxa. Então, eu tive que fazer essa variação pensando que, seo adversário avançasse um pouco mais, teríamos espaço para a diagonal. É algo que temos trabalhado com o William há um mês, em jogos-treino e nos treinamentos, e que tem funcionado bem. Mas é claro que, se o adversário se fecha, ele perde. Se o adversário dá o passo à frente, que você pensa que ele poderia dar… além disso, eu precisava de pressões altas… é uma alternativa, mas o mais importante é que ele esteja acumulando minutos para continuar crescendo", concluiu.




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