Hot Posts

6/recent/ticker-posts

Sobrevivência do basquete no São Paulo em 2025 depende de parceiro ou patrocínio, avisa diretoria

Modalidade está com os dias contados no Tricolor (Miguel Schincariol/SPFC)

RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo

Um dos assuntos debatidos internamente na reunião do Conselho Deliberativo do São Paulo desta sexta-feira (27) foi o fim do time de basquete.

Conforme revelado pelo AVANTE MEU TRICOLOR, o orçamento do clube para 2025 prevê para agosto o término das atividades da equipe adulta masculina da modalidade, que atualmente disputa a NBB, a principal competição nacional. 

Entre janeiro e setembro deste ano, o basquete são-paulino registrou um resultado operacional negativo de R$ 5,4 milhões.

Segundo conselheiros ligados ao presidente Julio Casares, a modalidade atrapalharia a adequação financeira exigida pela implantação do fundo de investimentos com a Galápagos.

Por isso, a única forma do basquete continuar vivo seria a realização de uma parceria com alguém que queira usar a camisa são-paulina ou a assinatura de um contrato de patrocínio vantajoso para a modalidade.

De acordo com esses conselheiros, o time atualmente é bancado por parte dos 5% repassados dos patrocínios do futebol profissional à área social, algo que segundo o orçamento para o próximo ano, irá acabar (esta era uma promessa de Casares quando em campanha, em 2020, que consta de seus planos de gestão, mas deixou de ser mencionada depois de criar polêmica naquele momento).

Não fica claro nos balancetes quanto a verba paga pela Superbet, patrocinadora master do futebol, é repassado ao basquete, que também usa a marca em seu uniforme. Mas o contrato com a New Balance, por exemplo, já excluiu a modalidade, que utiliza camisas da SAO, marca própria de roupas do clube.

O São Paulo ainda não ser manifestou oficialmente sobre o fim do basquete ano que vem.

O basquete e seu relativo sucesso imediato quando implantado foi o que catapultou, por exemplo, o atual diretor de futebol Carlos Belmonte ao posto atual. Casares já sofria certa pressão interna para acabar com a modalidade, vista como cara e sem retorno, mas por conta do apelo emocional de seu braço direito no esporte que vale (e o comando de seu grupo político), acabou ganhando certa sobrevida.




Postar um comentário

0 Comentários