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Última etapa é cumprida e Prefeitura libera, enfim, nova fachada do Morumbi com o naming rights

Fachada da casa tricolor com o letreiro tampado (Reprodução)

RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo

A Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CCPU) da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento, de responsabilidade da gestão municipal de Ricardo Nunes (MDB), aprovou, em reunião na tarde desta quarta-feira (4), a contrapartida proposta pela Mondelēz para instalar o letreiro 'MorumBis' no estádio do Morumbi. 

Segundo o ANOTAÇÕES TRICOLORES (conheça mais do trabalho clicando aqui) foi imposta, porém, uma condição que atrapalha os planos da diretoria do São Paulo e da empresa dona da marca de chocolates que batizará o local: o letreiro precisa ser menor em altura do que aquele apresentado há quase um ano. 

Para aprovar a instalação do letreiro, que contraria os limites da Lei Cidade Limpa, a CCPU exigiu que as letras não ultrapassem a altura da laje. 

É exatamente isso que aconteceria pelo projeto apresentado pela Mondelēz, que ilustra esta página. 

Outra exigência é que o São Paulo volte a inserir o nome 'Estádio Cícero Pompeu de Toledo' após o fim do contrato de naming rights, em dezembro de 2026. 

No mês passado, o Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), órgão de patrimônio histórico da cidade, já tinha aprovado a substituição do letreiro, travada desde o início do ano por causa do tombamento da fachada do estádio, sendo impostas como contrapartida obras de paisagismo e mobiliário urbano ao longo da Avenida Jorge João Saad, que liga o Morumbi à Estação São Paulo– Morumbi da Linha 4-Amarela do Metrô paulistano, na zona oeste, com a permissão de plaquinhas informando a empresa responsável pela preservação do espaço. 

A discussão na CCPU foi necessária porque o letreiro é maior que os 10 metros quadrados permitidos pela Lei Cidade Limpa para edifícios com fachada de tamanho superior a cem metros lineares, caso do estádio tricolor. Instalá-lo feriria a lei, que prevê uma brecha: uma contrapartida da empresa dona do letreiro à cidade. 

Foi o que propôs a Mondelēz, comprometendo-se a investir R$ 2,3 milhões em melhorias ao longo dos 1,6 mil metros de extensão da Jorge João Saad. 

A proposta aprovada inclui recuperação de calçadas e de ciclovias, troca de guias, limpeza e pintura de postes, poda, capina e plantio de grama, sinalização de travessias e zebrados, troca de lâmpadas e adequações elétricas. O texto aprovado diz que, após a assinatura do termo de cooperação, a Mondelēz se compromete a iniciar os serviços propostos em no máximo cinco dias, fazendo a manutenção durante todo o período do contrato de naming rights. 

Do São Paulo, exige-se que se comprometa a assumir as obrigações da Mondelēz no acordo com a Subprefeitura do Butantã, se a empresa deixar de cuidar das vias. 

O contrato entre São Paulo e Mondelēz é de R$ 75 milhões por três anos. As duas partes já demonstraram interesse, porém, de que o acordo seja ampliado por mais tempo.

O Tricolor esperava inaugurar a nova identificação ainda durante o Campeonato Paulista. Depois adiou para a primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Mas desde então, com a lentidão do poder público em fornecer o Cadan (Cadastro de Anúncio), passou a evitar fazer prognósticos.




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