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Alex dirigiu o sub-20 do Tricolor entre 2021 e 2022 (Foto: Divulgação/SPFC) |
MARCIO MONTEIRO
@avantmtricolor
O hoje treinador Alex iniciou sua carreira na nova função no São Paulo, em 2021. Encantado pela proposta do clube, que planejava uma ascensão do técnico ao profissional no futuro, deixou o Tricolor quando percebeu que a promessa estava longe de acontecer.
Após quase seis anos como comentarista depois de sua aposentadoria como jogador, Alex assinou com o São Paulo no final de março de 2021, para dirigir o time sub-20 do Tricolor.
Fez grande campanha naquele ano, terminando com o vice-campeonato brasileiro da categoria. Em 2022, foi bem na Copinha e só parou na semifinal, quando caiu por 1 a 0 para o Palmeiras no clássico.
Os meses foram se passando, e Alex começou a entender que a ideia de promover um técnico de Cotia ao profissional estava ainda muito distante dentro do São Paulo.
“Quando eu vou para o São Paulo, existe isso. O São Paulo também quer fazer um treinador em casa, como aconteceu com o Felipe (Luís). E eu dizia lá, o São Paulo pode até fazer, talvez não seja eu. Talvez o treinador que o São Paulo quer fazer aqui, talvez seja o menino que está dirigindo, sei lá, o sub-11. E talvez daqui a 10, 15 anos ele seja o treinador do time principal”.
“O São Paulo quer fazer um treinador, só não disse quando, mas ele quer fazer. Então, quando eu dirijo São Paulo, a história também era essa, de formar um treinador dentro de casa. Só que você está vivenciando situações e você percebe que não vai acontecer, e você acaba saindo”, declarou Alex em entrevista ao Charla Podcast nesta quarta-feira (12).
O treinador citou o exemplo do Flamengo com Felipe Luís, que começou pelas categorias de base da Gávea, se destacou, e hoje comanda o elenco principal do rival carioca.
Alex rescindiu com o Tricolor em outubro de 2022, quando já esperava sua primeira chance no profissional, e entrou em divergência com a diretoria do clube.
Um mês depois, o treinador acertou com o Avaí, para enfim estrear como técnico de um time profissional. Ficou no clube catarinense somente até maio de 2023, quando foi demitido após derrota na Série B.
Em 2024, foi para o modesto Antalyaspor, da Turquia, país onde é ídolo, e permaneceu na equipe até janeiro deste ano, quando acumulou mais uma demissão em sua ainda jovem carreira.
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