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Zubeldía diz que já pensava em Oscar como volante e descarta que derrota foi motivada por alteração: "Paulista é para fazer testes"

Camisa 8 durante a derrota deste sábado (Rubens Chiri/SPFC)

RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo

O técnico do São Paulo, Luis Zubeldía, deu suas explicações para a derrota de virada por 3 a 1 para o Santos, na noite deste sábado (1), na Vila Belmiro, pelo Campeonato Paulista.

Em sua entrevista coletiva, o comandante argentino descartou que tenha insistido em uma formação extremamente ofensiva, que acabou dando menos resistência ao rival e permitiu que ele ocupasse melhor o meio-campo, prejudicado pelos espaços gerados.

O ponto alto da irritação do torcedor veio com a substituição no início do segundo tempo, quando Zubeldía sacou Pablo Maia de campo para colocar Ferreirinha. Um ponta por um volante. Que culminou no terceiro tento santista.

"Queria ter jogo com Alisson e Oscar por dentro e velocidade com Ferreira por fora. É simples. Ver se podíamos gerar um pouco mais de força pelos lados, pela esquerda e direita. Claro que Oscar jogando à frente é mais perigoso, mas parece que poderíamos fazer isso e não acredito que a derrota tenha sido por causa disso. Tivemos alguns problemas defensivos. São riscos que se correm. É uma boa alternativa, porque ganho velocidade por fora e futebol por dentro. A entrada de Ferreirinha não nos desacomodou defensivamente. Foi perigoso, mas não creio que o resultado tenha passado por aí", disse.

Embora tenha reforçado sua crença nessa variação tática, o treinador do São Paulo reconheceu que o Campeonato Paulista servirá para que testes sejam feitos, uma vez que os clubes do futebol brasileiro não tiveram a oportunidade de realizar uma pré-temporada mais longa devido ao apertado calendário.

E o maior dos experimentos deste sábado foi justamente a utilização de Oscar como segundo volante, função que ele desempenhara nos tempos de Chelsea, mas que visivelmente não estava na melhor ambientação.

"Em relação às mudanças, é algo que vínhamos pensando. Oscar de volante em alguma situação, explorar o um contra um do Ferreira e fechar com dois atacantes, como fechamos nos últimos minutos. São coisas que vamos vendo e vamos provando dentro da competição. Parece que Oscar pode fazer bem o jogo vindo de trás. O mais importante é que possamos usar os recursos que temos", explicou.

O que mais incomodou Zubeldía neste sábado foi a condição imposta para o clássico contra o Santos. Por causa das fortes chuvas na região, a partida precisou ser adiada por quase uma hora e foi realizada com diversas poças de água no gramado da Vila Belmiro.

O treinador acredita que, por causa dessa questão, fica difícil analisar a derrota para o rival.

"Vamos analisar o jogo, apesar de ser difícil analisar o jogo com essa chuva, um campo assim. Não é fácil, porque fica mais difícil, tem mais duelo, tocar a bola é mais complicado. Fizemos 25, 30 minutos, até o gol competimos bem, dentro de uma partida muito parelha, difícil. Depois, com o empate, eles fecharam melhor o primeiro tempo. No segundo, arrancamos melhor até sofrer o gol", disse.

Depois de conhecer o primeiro tropeço do ano, o Tricolor estaciona nos 10 pontos, mas continua na liderança do Grupo C, um à frente do Novorizontino. O clube segue com um jogo a menos em relação aos rivais de chave. 

O São Paulo volta a campo para buscar a reabilitação às 19h30 (de Brasília) da quarta-feira (5), quando recebe o Mirassol, no Morumbi.



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