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Luciano lamenta eliminação para o Novorizontino no ano passado (Mauro Horita/Agência Paulistão) |
RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo
Quando entrar em campo às 20h (de Brasília) desta segunda-feira (3) para as quartas de final do Campeonato Paulista contra o Novorizontino, no Morumbi, mais do que evitar repetir o vexame do ano passado (quando caiu nos pênaltis para o adversário interiorano), o São Paulo lutará para evitar também que o seu mês de março se torne o mais vago da temporada.
E o mais curioso, a possibilidade de 'curtir' uma intertemporada antes do início do Campeonato Brasileiro vem justamente após um fevereiro onde o Tricolor viveu uma verdadeira maratona de partidas encavaladas.
Os números mostram um São Paulo que disputou oito partidas no último mês, com uma massacrante média de um jogo a cada três partidas.
Até por ter menos dias, fevereiro já garantiu ao São Paulo o mês mais desgastante do ano, independente do que ocorrer no restante da temporada, com a maior média de jogos (mesmo se o clube chegar à final de todas as competições de mata-mata).
Excluindo junho, quando as competições do ano param por um mês para a disputa do famigerado Mundial de Clubes turbinado, março já reserva ao Tricolor o número mais baixo de partidas no ano.
E o duelo contra o Novorizontino pode abreviar ainda mais as coisas.
Caso seja eliminado do Estadual, o São Paulo só voltará a campo no dia 30 (domingo), quando estreia no Brasileirão diante do Sport, no Morumbi.
Mesmo se garantir a classificação não só nas quartas, como na semifinal e decisão (o que garantirá mais três jogos na conta), a média é a menor pela qual o Tricolor terá pela frente: um jogo a cada seis dias.
Evidente que o objetivo são-paulino é não ter uma intertemporada forçada. E que março fique marcado por feitos históricos no Paulistão. Não por mais um vexame nas quartas.
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