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Casares posa com Kaká e Boninho (Instagram) |
RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo
A diretoria do São Paulo liberou aos conselheiros, no início da madrugada desta quinta-feira (27), o esperado balanço de 2024. E ele já marca por apresentar uma marca negativa histórica do clube do Morumbi.
Mais que isso, o presidente do órgão, Olten Ayres Abreu, agendou para o dia 8 de abril (terça-feira) a votação para aprovação ou não do documento.
O AVANTE MEU TRICOLOR apurou que, conforme o previsto, os números são realmente preocupantes: o déficit do clube do Morumbi no ano passado ficou em torno de R$ 290 milhões. Enquanto na dívida geral, a gestão Julio Casares conseguiu seu objetivo e finalizou números menores que R$ 1 bilhão (por mais que o passivo tenha chegado perto da temida marca significativa).
O déficit registrado é o pior da história do São Paulo em um ano, superando por muito o de 2019 (R$ 156 milhões que, corrigidos pelo IPCA, corresponderiam hoje a R$ 213,7 milhões), antigo detentor do nada memorável recorde.
Ao canal 'Arnaldo e Tironi', o superintendente geral do São Paulo, Márcio Carlomagno, revelou em entrevista que o balanço apresentará dívida total “na casa de R$ 900 milhões”. Questionado a respeito do déficit que constará no documento referente apenas ao exercício de 2024, o cartola preferiu não o citar.
A data escolhida para votação do balanço também fere o estatuto do clube.
O artigo 62 estabelece que o clube tem até 31 de março para que o Conselho Deliberativo conheça, discuta e vote o balanço patrimonial e as demonstrações financeiras do exercício anterior, cujos documentos precisam estar à disposição dos conselheiros nos cinco dias úteis anteriores à sessão.
Só que o artigo 64 prevê que as convocações para reuniões do órgão sejam feitas com antecedência mínima de oito dias. Sendo a data-limite para a sessão a próxima segunda-feira (31), a convocação deveria ter sido feita até a noite do último domingo (23).
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