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Ex-atacante tricolor enfrenta a Portuguesa em 2000 (Gazeta Press) |
RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo
ALEXANDRE GIESBRECHT
@jogosspfc
DO ANOTAÇÕES TRICOLORES
Ao abrir o placar para o São Paulo pelo quarto jogo consecutivo ontem, Ferreirinha conseguiu algo que só tinha sido feito por um são-paulino uma única vez neste século, e já faz um bom tempo.
Entre 27 de fevereiro e 17 de março de 2002, França fez 1 a 0 nas vitórias sobre Flamengo-PI (5 a 0), America-RJ (4 a 1), Portuguesa (4 a 0) e Bangu (7 a 0) — a primeira pela Copa do Brasil, e as demais pelo Torneio Rio–São Paulo —, só não chegando à quinta partida seguida porque, apesar de ter marcado o primeiro tento são-paulino no compromisso seguinte, contra o Palmeiras, novamente pelo interestadual, o adversário tinha saído na frente.
Mesmo marcar o primeiro gol da equipe, independentemente do placar, em quatro jogos seguidos não é algo comum, tanto é que a última vez que isso tinha ocorrido foi entre 25 de maio e 12 de junho de 2005, e foi um goleiro o responsável: Rogério Ceni abriu o placar contra Palmeiras (2 a 0), Tigres (4 a 0) e Paysandu (2 a 2), mas, diante do Cruzeiro (1 a 1), apenas empatou a partida. Luís Fabiano teve duas sequências similares em 2003, uma delas de cinco jogos.
Para abrir o placar desta vez, Ferreirinha contou com um esforço coletivo na saída de bola santista: Matheus Alves pressionou João Schmidt, que errou o passe, dando-o de presente para Lucas Ferreira. Este tocou de lado para Marcos Antônio, que viu Ferreirinha penetrar livre pelo meio e tocou para ele. Avançando até a área, deixou com André Silva no lado esquerdo e disparou para o meio da área. Quando o cruzamento rasteiro veio, ele estava sozinho na pequena área para só completar e balançar as redes.
Seus cinco gols no ano ainda estão distantes de sua temporada mais artilheira (2021, com 14 tentos), e ainda faltam três para ele alcançar a mesma produtividade do ano passado, seu primeiro com a camisa tricolor, mas ainda nem fechamos o quarto mês de 2025.
Além de marcar mais um gol, Ferreirinha ainda permaneceu em campo durante os 90 minutos. Em seus 67 jogos pelo São Paulo, é apenas a terceira vez que isso acontece. As outras foram na vitória por 1 a 0 sobre o Grêmio, no Morumbi, em julho do ano passado, e no amistoso contra o Flamengo, em janeiro, nos EUA, que terminou sem gols. Em todas as demais 36 vezes que começou jogando, o atacante foi substituído.
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