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| Líderes da torcida organizada estiveram na Barra Funda no último sábado (Foto: Reprodução) |
MARCIO MONTEIRO
@avantmtricolor
Neste último sábado (12), líderes da torcida organizada do São Paulo, Independente Tricolor, estiveram no CT do clube na Barra Funda para uma conversa em tom de cobrança com diretoria, jogadores e comissão técnica.
Os atletas, no entanto, não estiveram na reunião um dia antes do jogo com o Cruzeiro. Quem revelou como foi o papo entre organizada e clube foram Baby e Gordinho, líderes da Independente, em live realizada na Rádio Exclusiva FM no final da noite desta segunda-feira (14).
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Segundo Baby, estavam presentes os principais membros da diretoria tricolor, como Belmonte, Rui Costa, Nelsinho e Chapecó, além também do treinador Luis Zubeldía.
O técnico argentino, no entanto, era o último na lista de cobranças dos torcedores. O principal alvo das críticas eram mesmo a diretoria, seguido pelos atletas e, por fim então, Luis Zubeldía.
Dentre os questionamentos sobre os diretores do clube, estavam a responsabilidade das contratações e a necessidade de cobrar o elenco, que não vem desempenhando em campo. Os torcedores presentes expressaram a preocupação com a falta de comando no CT e a necessidade de um profissional do futebol para entender o momento do clube. Os ex-jogadores Rafinha e Lugano foram citados como exemplos.
“Essa parada aí de vestiário, de ajuste, precisa de um boleiro. Rafinha, Lugano, esses caras que entendem de vestiário e passa a real para os jogadores. A gente sente falta disso aí. A gente precisa de uma mudança, de que aconteça algo”, disse Baby.
Questionamento de Zuba e cobrança sobre Belmonte
Em determinado momento da reunião, Baby revelou que Zubeldía, mais ouvindo do que falando durante o papo, perguntou aos membros da organizada porque eles não cantavam mais os nomes dos jogadores antes das partidas do São Paulo, alegando que isso motivava bastante os atletas, especialmente os mais jovens.
O líder da Independente explicou que até o jogo contra o São Bernardo, a torcida cantava o nome dos atletas, mas a partir de lá, como forma de protesto pela sequência de más atuações do Tricolor, parou com o ritual.
Até mesmo a declaração do diretor de futebol Carlos Belmonte antes da partida contra o Cruzeiro, onde assegurou Luis Zubeldía como técnico do clube, pelo menos até o clássico com o Santos, foi uma exigência da Independente.
“Falamos para o Belmonte passar confiança no estádio antes do jogo, mas a gente sabe que a coisa está muita feia e tem muita gente torcendo contra. A gente disse que se eles apoiam o Zubeldia mesmo, eles têm que falar publicamente e não esperar a que a torcida peça a demissão e derrube o técnico para eles. Tem conselheiro torcendo contra e querendo que o clube fique assim mesmo”, contou Baby.
“O Belmonte, nós falamos para ele: o teu está na reta! O que vocês estão fazendo hoje no São Paulo? A gente está cansado de ver conselheiro no CT sem fazer nada porque é amigo de um, indicado do outro. A responsabilidade de apoiar o técnico, dar confiança é da diretoria. Eles que criaram a dívida, eles que mandaram os jogadores embora”.
Zubeldía também foi cobrado pelo pouco uso dos jogadores vindos de Cotia no time principal, mas foi talvez o maior inocentado sobre a situação do clube.
“Tem gente falando que está no começo, mas temos 7 ou 8 caras fora por lesão. Não adianta os caras sem confiança, estão devendo, achamos que eles têm que correr mais. O Zubeldia é o menos culpado. A culpa é da diretoria que mandou embora 18 jogadores, do Departamento Médico cheio de cara fora machucado. A gente quer saber o papel hoje do Muricy, do Milton Cruz. Tem gente demais lá”, dissertou o líder da torcida.
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