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Goleiro foi o grande nome do empate do São Paulo com o Atlético (Foto: Rubens Chiri/SPFC) |
MARCIO MONTEIRO
@avantmtricolor
O goleiro Rafael foi o grande herói do empate sem gols do São Paulo fora de casa com o Atlético-MG na tarde deste domingo (6), pela 2ª rodada do Brasileirão. O duelo no Mineirão foi marcado também por polêmicas da arbitragem e expulsões, duas ao São Paulo.
O técnico Luis Zubeldía, ainda no primeiro tempo, foi expulso pelo árbitro Ramon Abatti Abel após reclamar insistentemente por não expulsão do rival Lyanco. Foi ele quem acabou recebendo o cartão vermelho.
O atacante Calleri, que entrou na 2ª etapa, também foi expulso, após consulta no VAR, por subir com o cotovelo aberto demais e atingir o rival atleticano.
Entrevistado após o jogo, Rafael preferiu não atacar o juiz e o inocentou, citando inclusive o ídolo do clube, Rogério Ceni, que recentemente afirmou que os jogadores e técnicos estão chatos demais nas reclamações.
“Eu não gosto de falar de arbitragem, e, a meu ver, ele conduziu bem o jogo. O Rogério [Ceni] falou um dia desses, e eu concordo muito com ele, todos nós somos muito chatos com os árbitros também. Criamos um clima que acaba ficando ruim para eles”.
“Acho que a gente precisa também melhorar nisso. Eu acho que o árbitro conduziu como ele tinha que conduzir. É claro que são duas equipes grandes que brigam para ganhar, então é disputa, faz parte”, declarou o paredão aos canais Globo.
O QUE FALOU CENI?
Após jogo do Bahia na rodada inicial do Brasileirão, seu treinador, Rogério Ceni, falou sobre o tema lembrado por Rafael.
“É impossível apitar no Brasil, todo mundo enchendo o saco, cercando o árbitro o tempo inteiro. Atrapalhamos muito as tomadas de decisão. Temos que ter mais educação, e eu me incluo nisso. Precisamos colaborar mais para que eles tenham tranquilidade”, falou Ceni após o empate por 1 a 1 entre com o Corinthians.
Em campo, Rafael viu o jogo bastante igual, citando algumas boas chances de cada equipe no embate no Mineirão.
“A gente teve nossas oportunidades, tivemos uns quatro, cinco contra-ataques, ou então bolas trabalhadas que a gente podia acertar o último passe. O Everson também fez umas duas, três grandes defesas. Foi um jogo bem disputado”.
“É claro que quando a gente perde um jogador jogando fora de casa, o time adversário vem com aquele ímpeto, mas graças a Deus nós conseguimos fazer uma grande partida defensivamente sem tomar gol, isso é muito importante”, finalizou o goleiro, citando a pressão sofrida pelo Tricolor no fim da partida.
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