Nos últimos quatro anos, havia se tornado uma espécie de mantra. Bastava o time do São Paulo não estar respondendo em campo e Luciano estar no banco de reservas para que o nome do camisa 10 começava a ser entoado pelas arquibancadas, seja no Morumbi, seja fora de casa.
Pois bem, havia…
Isso porque no momento ofensivo mais delicado do Tricolor depois de 33 anos (veja mais clicando aqui), com três centroavantes entregues ao departamento médico, Luciano teve de assumir o papel de homem de referência do ataque são-paulino. E o resultado vem deixando a desejar.
Luciano não marca um gol pelo clube do Morumbi desde a vitória por 1 a 0 sobre o Juventude, em 24 de julho, fora de casa, pelo Campeonato Brasileiro.
São 13 jogos em branco, mais de dois meses se ir às redes, com 874 minutos de jejum. No período, foram 28 finalizações, sendo seis chances claras perdidas, em meio às eliminações nas copas do Brasil e Libertadores.
Luciano ainda não tem uma participação em gol desde o dia 27 de julho, quando deu a assistência para o gol de Ferreirinha, o primeiro do triunfo por 3 a 1 sobre o Fluminense, no Morumbi, também pelo Brasileirão.
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Sequência que faz o camisa 10, da idolatria, com direito à confecção de bandeirão por parte de uma torcida organizada, a virar alvo de críticas e reclamações, sendo apontado como um dos culpados pela pífia fase atual, com um gol marcado e só uma vitória nos últimos seis jogos.
Mas a verdade é que Luciano não pode ser o único responsabilizado pela má fase. Desde que André Silva se contundiu, o ataque do Tricolor ruiu como um todo.
Segundo levantamento do ‘Sofascore‘, contando os seis últimos jogos com André Silva em campo e agora os seis últimos sem ele, o São Paulo viu despencar o número de vitórias (três para uma), aumentar as derrotas (nenhuma para cinco), cair o aproveitamento (de 66,7% para 16,7%) e gols marcados (de nove para um), além de aumentar os gols sofridos (de quatro para seis).