Contra todos os prognósticos, o São Paulo venceu o Fortaleza fora de casa na quinta-feira (2), jogando com um a menos por mais de 70 minutos após a expulsão de Rigoni. E um dos destaques da equipe tricolor foi a atuação sólida e segura da defesa.
E aqui todos os elogios são cabíveis. Sem quatro jogadores da posição, entre suspensos e contundidos, o técnico Hernán Crespo teve que improvisar para manter o setor com três opções. E escalou os volantes Luiz Gustavo e Negrucci.
Não é algo estranho aos tricolores, sejamos francos. Desde que Crespo voltou ao Tricolor, em junho, a conversa seria que o comandante escalaria Luiz Gustavo na zaga, conforme o veterano atuou nos últimos tempos de Europa e também no mundo árabe.
Além disso, Negrucci foi uma das opções que passaram a ser treinadas na zaga ante as carências do elenco no setor. E teve sua oportunidade no clássico contra o Santos. Não foi de todo ruim e parece ter convencido.
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Pois bem, ante o Fortaleza, ambos tiveram atuação destacada. Luiz Gustavo entrou em campo pela primeira vez desde que se recuperou de um tromboembolismo pulmonar, diagnosticado no dia 5 de abril.
Desde então, passou por um rigoroso protocolo médico, que contou com repouso, medicação e retorno gradual aos treinamentos. E, depois de ser relacionado para dois jogos onde ficou no banco, completou 50 partidas pelo clube do Morumbi tendo uma atuação mais que segura mesmo improvisado na zaga.
Ele não perdeu nenhuma disputa de bola área no duelo (venceu as três de três tentativas) e realizou 14 ações defensivas, não cometendo nenhuma falta.
Negrucci não ficou abaixo. Ao todo, somou no nordeste sete cortes, recuperou seis bolas e bloqueou um chute.
Domingo (5), o time tem pela frente o clássico contra o Palmeiras, no Morumbi. E Crespo contará com a volta de Arboleda, que cumpriu suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo. Dentre os contundidos, a tendência é que nenhum deles volte a tempo do jogo. Mas ao que tudo indica, arrumar a zaga deixou de ser um problema para o treinador.