CRISE ESCANCARADA: Escândalo do Camarote provoca debandada em massa no Conselho de Administração

Mara Casares, pivô da polêmica, comemora título da Copa do Brasil em 2023 (Rubens Chiri/SPFC)

O escândalo da venda irregular de camarotes para um show no Morumbi, que culminou nesta segunda-feira (15) na queda de Douglas Schwartzmann, então responsável pelas categorias de base do clube, e Mara Casares, ex-mulher do presidente e diretora cultural e de eventos, continua rendendo assunto dentro do São Paulo.

Nesta noite, mais um movimento de oposicionistas a Casares escancarou a crise administrativa pela qual passa a atual gestão tricolor: todos os três integrantes independentes do Conselho de Administração do clube entregaram os seus cargos.

Luiz de Alencar Lara, Marcelo Giovanetti D’Arienzo e Ricardo Fleury Cavalcanti de Albuquerque Lacerda não fazem mais parte do órgão. O AVANTE MEU TRICOLOR apurou que foi um protesto pela falta de esclarecimentos do ocorrido por parte de Casares.

Órgão de poder de deliberação colegiada, o Conselho de Administração é usualmente atrelado ao presidente eleito. Ou seja, tem como mandatário exatamente Casares, com Harry Massis Júnior de vice (tal como a diretoria executiva).

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Em um só dia, o clube perde três de nove integrantes do Conselho de Administração.

Lara, D’Arienzo e Lacerda eram considerados integrantes independentes do colegiado e são alinhados com a oposição moderada do clube.

Em um primeiro momento, os três conselheiros eleitos para o órgão (José Alberto Rodrigues dos Santos, Leandro Alvarenga Miranda e Vinicius de Medeiros Cardoso Leite), além do nome indicado pelo Conselho Consultivo (Marcelo Abranches Pupo Barboza), seguem em suas funções.

Áudios divulgados pelo portal ‘Globo Esporte’ de conversas entre Mara, Schwartzmann e a responsável por denunciar o esquema, moistram o trio descrevendo o uso do camarote como algo “não normal” e afirmando que “todo mundo ganhou”, além de atribuírem ao CEO Márcio  Carlomagno a concessão do espaço para exploração no show da Shakira.

Diante da repercussão e da suspeita de esquema clandestino de venda de ingressos, Schwartzmann e Mara já haviam pedido licença de seus cargos, enquanto o clube anunciou oficialmente que fará “devida apuração dos fatos” antes de definir medidas. O caso é apurado também pela Polícia Civil.

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