O São Paulo deve oficializar em breve, em reunião do Conselho Deliberativo, dois empréstimos já aprovados internamente: R$ 78 milhões com o Banco Daycoval e R$ 21 milhões com o Bradesco.
Somados aos R$ 76,1 milhões já captados anteriormente com o próprio Daycoval, o clube movimentou R$ 175,1 milhões em 2025. O total fica abaixo dos R$ 205 milhões previstos no orçamento para a temporada.
O São Paulo confirmou as operações e antecipou que apresentará ao Conselho uma previsão de superávit em 2025.
O relatório de movimentação com instituições financeiras de outubro, citado pelo site, afirma que o clube “estabeleceu como diretrizes principais a redução gradual do endividamento geral, mantendo, simultaneamente, a capacidade de honrar compromissos operacionais, trabalhistas e tributários ao longo do exercício”.
Na prática, o balanço do período combina nova captação com amortizações relevantes. Com os dois empréstimos mais recentes, o clube afirma ter amortizado R$ 120 milhões em dívidas contratadas até dezembro de 2024 e resgatado R$ 71,1 milhões em cotas máster do fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC).
O resultado disso foi, ainda segundo o clube, um “incremento líquido de 13,4 milhões de reais no endividamento financeiro, após consideradas as amortizações programadas”.
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O dado ajuda a explicar por que a direção sustenta, simultaneamente, que tomou novos financiamentos e que reduziu parte das obrigações passadas.
Até 31 de outubro, também de acordo com relatório mencionado pelo portal ‘Globo Esporte’, o clube havia contraído R$ 76,1 milhões em empréstimos ao longo do ano, com amortização de R$ 141,4 milhões.
O saldo líquido dessas movimentações resultou em diminuição de R$ 65,3 milhões no endividamento total. São valores que mostram um 2025 de fluxo intenso: entrada de recursos para manter operações básicas e saídas direcionadas à limpeza de passivos antigos.
Os documentos também detalham a necessidade — supostamente já prevista — de novas captações para cobrir obrigações de fim de ano. Entre elas, pagamentos de 13.º salário, quitação de férias, sobretudo de atletas, além de compromissos tributários, trabalhistas, contratuais com agentes e empresários, repasses a entidades esportivas e acordos diversos.
A gestão do presidente Júlio Casares argumenta que esse tipo de operação, embora mantenha a dependência de crédito, permite que o clube siga cumprindo obrigações enquanto tenta reorganizar o quadro geral de dívidas.










