Mais de 24 horas depois, o presidente Julio Casares se manifestou sobre o escândalo do camarote, que culminou na segunda-feira (15) na queda de Douglas Schwartzmann, então responsável pelas categorias de base do clube, e Mara Casares, ex-mulher do presidente e diretora cultural e de eventos.
Em uma postagem nas suas redes sociais, o mandatário tricolor primeiro tentou explicar o motivo pelo qual demorou para comentar o ocorrido.
“Tomei conhecimento da lamentável conversa telefônica em áudio gravado divulgado pela imprensa nesta segunda-feira, um dia muito triste para a instituição. Só venho me manifestar agora, um dia inteiro após os fatos virem à luz, porque a prioridade é a de que tudo seja esclarecido e, se assim for necessário, as devidas medidas sejam tomadas”, escreveu.
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Em seguida, Casares adotou o discurso padrão de que as punições aos envolvidos serão severas. Desde que sejam comprovadas as suas culpas, é claro.
“Casos como este não podem passar sem serem devidamente esclarecidos, e isso será feito por meio da sindicância que foi instaurada imediatamente após a revelação do episódio. Este trabalho está sendo feito em duas frentes: a primeira e mais importante é a auditoria externa, para que não haja nenhuma possibilidade de interferência política ou de influência de poder. Todos serão ouvidos e um relatório final dará ao clube suas considerações e orientações de eventuais próximos passos. Em paralelo, a sindicância interna será tocada pelo departamento de compliance”, explicou o presidente.
“Não defendo e nem praticamento pré-julgamento e condenação prévia. Acredito no amplo direito à defesa. Mas ressalto que, seja qual for o resultado da sindicância, vamos agir com rigor com quem quer que eventualmente seja apontado com conduta inadequada no clube. Não há e nem haverá favorecimento por proximidade, amizade, parentesco, função ou alinhamento político. Não podemos conviver com malfeitos de nenhuma natureza. Nenhuma pessoa é e nunca será maior que o São Paulo Futebol Clube”, concluiu.










