Relatório de parceira do FIDC projeta superávit, mas faz alerta ao São Paulo para gastos

Casares conversa com Crespo durante treio do Tricolor no CT da Barra Funda (Instagram)

Um relatório produzido pela Outfield, parceira da Galápagos no fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) do São Paulo, e divulgado na quarta-feira (17) pelo próprio clube do Morumbi, detalhou a saúde financeira do clube no primeiro semestre de 2025.

O documento projeta um resultado superavitário no fim da temporada, em contraste com avaliações recentes de conselheiros da comissão financeira, e aponta uma trajetória de recuperação, mesmo com despesas acima do previsto no futebol.

Segundo a análise, o Tricolor já reduziu sua dívida bancária para R$ 215,8 milhões, contra R$ 259,2 milhões em 2024.

O corte de 17% no passivo foi possível graças ao FIDC, estruturado em outubro passado.

Até agora, R$ 135 milhões já foram alocados nos cofres, de um total de R$ 240 milhões previstos. Restam R$ 105 milhões a serem liberados conforme o clube apresente novos contratos elegíveis.

O relatório também confirmou o empréstimo de R$ 50,6 milhões junto ao Banco Daycoval, aprovado pelo comitê de crédito do fundo. A taxa (CDI + 6,74% ao ano), ficou abaixo do custo médio do endividamento em 2024 (CDI + 7,13%).

O documento ressalta que a estrutura não engessa o clube, permitindo ajustes pontuais para manter fluxo de caixa.

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No futebol, a situação ainda é de atenção. O São Paulo estourou em cerca de R$ 78 milhões o limite de despesas previsto para a temporada, descumprindo um dos covenants estabelecidos.

Apesar de ajustes no elenco e cortes de contratos, o gasto elevado obrigou o clube a recorrer a receitas extras com transferências de atletas.

O efeito foi imediato: a previsão de arrecadação no semestre era de R$ 44,2 milhões, mas a cifra real chegou a R$ 107,2 milhões, impulsionada por negociações como as de William Gomes e Ângelo, além de valores recebidos pelo mecanismo de solidariedade.

Outro ponto enfatizado foi a contenção em contratações. O Tricolor registrou queda de 37% nas despesas com aquisição de jogadores em comparação ao mesmo período de 2024, sendo o clube da primeira divisão brasileira que menos gastou em reforços.

Não houve compra de direitos econômicos no semestre, reduzindo compromissos futuros. Mesmo com déficits de R$ 23,1 milhões no primeiro trimestre e de R$ 10,5 milhões no segundo, a Outfield vê sinais de melhora em relação ao rombo de R$ 287 milhões em 2024, quando as despesas do futebol chegaram a R$ 452 milhões.

“O clube apresenta uma trajetória de recuperação e segue na rota para encerrar 2025 com resultado superavitário, apesar das despesas acima do previsto na operação de futebol até o momento”, registrou o relatório.

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