Lembra ainda da eterna disputa entre Flamengo e São Paulo pelo poder da Taça das Bolinhas, entregue ao clube que fosse pela primeira vez tricampeão seguido nacional ou pentacampeão de forma alternada, feito conquistado apenas pelo Tricolor?
Pois bem, mas os cariocas choram até hoje pela Taça, alegando que foram penta nacionais antes, considerando o título brasileiro de 1987, que até hoje é discutido por muito, que afirma que, na verdade, o título pertence ao Sport. A CBF reconhece ambos como campeão do desorganizado Brasileirão daquele ano.
No entanto, o Flamengo havia entrado na Justiça mais uma vez requerendo sua conquista, o que foi negado nesta terça-feira (7) na 1ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ), que julgou improcedente a ação movida pelo clube contra a CBF e o São Paulo em última tentativa de ficar com o disputado troféu, de acordo com informado inicialmente pelo GE.com.
ÚLTIMAS DO TRICOLOR:
>> CBF dá esperança ao São Paulo e vai à Fifa pedir autorização para divulgar áudios do VAR em clássico
>> Empresário querendo investir no São Paulo? Contamos tudo que sabemos sobre a história que abalou as estruturas
>> Quebrador de recordes, São Paulo de Crespo fez de novo: derrota no clássico iguala marca inédita há 25 anos
>> Com Data Fifa, elenco ganha folga e SP tem como meta recuperar contundidos e deixar Lucas e Oscar em ponto de bala
>> “Escorregão” e “primeiro na bola”: Dirigente ouve áudios da arbitragem e conhece explicações esdrúxulas
A partir de agora, o debate está encerrado em instâncias superiores e não cabe nova interpretação, segundo decisão anunciada pelo juiz Arthur Eduardo Magalhães Ferreira.
O magistrado sentenciou que o Sport é o verdadeiro campeão brasileiro de 1987, decisão transitada em julgado, e que o São Paulo foi o primeiro clube a cumprir os critérios estabelecidos em 1975 para conquistar a Taça das Bolinhas, cinco títulos nacionais alternados ou três consecutivos.
Ainda vai ter que pagar os custos!
O ato do Flamengo foi classificado pelo Tribunal como uma última tentativa em ressuscitar o tema já decidido pela Justiça, que alertou ainda para o abuso do direito de ação. O time do Rio também foi condenado a pagar as custas processuais e R$ 20 mil em honorários advocatícios para cada réu (CBF e São Paulo).
“Os torcedores podem bradar que o Autor é (ou seria) campeão brasileiro de 1987; no entanto, por decisão transitada em julgado do STF, o campeão é o Sport Clube do Recife. Simples assim”, anotou Magalhães Ferreira em sua sentença final.
Se quiser persistir na choradeira, o Flamengo ainda pode recorrer da decisão por meio de apelação ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), mas, como a sentença adverte que a questão já foi absolutamente julgada em instâncias superiores, as chances de mudança no resultado são ínfimas.