ANO DE M…: São Paulo termina 2025 com apenas uma das metas esportivas alcançada. E deixou de arrecadar mais de R$ 110 milhões

Rafael salva São Paulo em lance contra o Vitória no último domingo (Rubens Chiri/SPFC)

O São Paulo terminou a sua trajetória no Campeonato Brasileiro de 2025 com uma derrota: caiu por 1 a 0 para o Vitória, no Barradão, no último domingo (7). Ao todo, acabou superado em 12 de seus últimos 19 jogos na temporada (incluindo aqui dois pela Copa Libertadores), algo que só aconteceu duas vezes anteriores na história, em 1937 e 2013.

Mesmo assim, no entanto, o clube tricolor ainda vai passar os momentos finais do ano torcendo para rivais na Copa do Brasil, pois graças ao equilíbrio (por baixo) do Brasileirão, conseguiu terminar na oitava posição e manteve vivo o sonho de talvez, conseguir a classificação para a fase preliminar da principal competição continental no ano que vem.

Uma eventual ‘conquista’ de objetivo, contudo, não apaga um fato consolidado: a pífia trajetória do São Paulo na temporada. E isso é refletido nas próprias metas traçadas pelo clube para a temporada.

O clube do Morumbi atingiu só uma meta esportiva definida no começo do ano das quatro traçadas no início do ano. Foi na Copa Libertadores, onde alcançou as quartas de final, sendo eliminado para a LDU com duas derrotas. E são quase R$ 40 milhões na conta. E com isso pode ter deixado de arrecadar até R$ 114 milhões.

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No restante das competições, fracasso. No Campeonato Paulista, por exemplo, era estimado que se chegasse na final, mas o clube acabou eliminado na semifinal para o rival Palmeiras. Sem a decisão, o clube deixou de garantir ao menos R$ 1,6 milhão.

No Brasileirão, por exemplo, o clube estimava se classificar direto para a Libertadores. Ou seja, teria que chegar até na sexta colocação, mas fechando sua participação no oitavo lugar. O que pode significar até R$ 18 milhões a menos na conta.

Por fim, a Copa do Brasil, onde o buraco é ainda mais embaixo. A diretoria estimou ao menos as quartas de final como objetivo, mas acabou sendo eliminada nas oitavas de final para o Athletico-PR, adversário que estava na segunda divisão nacional.

A queda precoce (e podemos dizer assim), significou a perda de R$ 4,7 milhões. Isso de forma direta. Indiretamente, contando premiações das fases seguintes e até uma eventual disputa de Supercopa do Brasil, a perda beira os R$ 41 milhões.

Isso tudo, claro, sem somar receitas com bilheteria, publicidade, bônus dos patrocinadores e merchandising (aumento da venda de camisas, por exemplo), valores que, somados, poderiam gerar até R$ 12 milhões nas expectativas internas do clube.

Em meio ao discurso recorrente da temporada, da necessidade de austeridade financeira e dívida batendo na casa do R$ 1 bilhão, o clube do Morumbi coleciona com as eliminações a perda da chance de contrair receitas importantes, mais especificamente premiação e arrecadação.

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