Crespo garante não estar cansado do São Paulo, descarta saída e mantém otimismo por dias melhores

Em meio aos problemas técnicos da assessoria de imprensa do São Paulo para transmitir a entrevista coletiva, Hernán Crespo teve que lidar com os boatos de que havia pedido demissão do clube.

Nada, tudo papo furado de uma torcida que simplesmente chegou no seu limite após a vexatória derrota por 3 a 0 para o Mirassol neste domingo (19), fora de casa, pelo Campeonato Brasileiro.

Entretanto, com um atraso de uma hora, Crespo se sentou para atender os jornalistas presentes na cidade interiorana. E tratou de tentar manter o otimismo mesmo após a sacholada tomada.

“Cansado não (ao ser questionado se está cansado). Eu acredito muito no São Paulo, nos jogadores, na diretoria, no torcedor. Se eu não acreditasse, eu não voltava”, disse o treinador.

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“Acontecem coisas inacreditáveis… por exemplo, você sabe por que o Cédric não joga? Fratura no pé. No treinamento. Fico feliz que o Maik voltou… sabe o que aconteceu com ele? Tinha contusão que não podia respirar. Com calma, voltou para o sub-20 e hoje jogou. Eu falo dessas coisas inacreditáveis”, completou.

Crespo ainda tratou de dizer que estava ciente de todos os problemas do Tricolor quando aceitou retornar. E que por isso vê motivos para que o otimismo continue.

“Eu sabia de todas as coisas esportivas e políticas (do São Paulo). Não fico só no resultado. O argumento é que a gente tem que melhorar. Continuo a acreditar no grupo? Sim! No São Paulo? Sim! Somos os mesmos que chegaram a esse ponto com a esperança de chegar na Libertadores. Quando a gente chegou se falava só de rebaixamento. E depois do jogo contra o Flamengo, se falava de lutar até dezembro. Fizemos uma sequência incrível jogando um grande futebol. As expectativas eram altas. E quem fez crescer essas expectativas? Os mesmos atletas, a mesma comissão. Por que agora não podemos acreditar”, indagou.

Sobre a receita para retomar o caminho da felicidade, o argentino é simples e direto no seu diagnóstico.

“Vamos fazer o máximo. Nesse momento temos que recuperar o centímetro que falta. Em todas as pontas. Temos que voltar a fazer o que estávamos fazendo antes”, concluiu.

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