Palmeiras faz acordo com STJD, e Vitor Roque não será nem julgado por ato de homofobia contra o São Paulo

Enzo Díaz durante confusão com Vitor Roque durante o clássico (Victor Monteiro)

Vitor Roque, atacante do Palmeiras que cometeu ato de homofobia ao tentar tirar sarro do São Paulo nas suas redes sociais após o clássico entre as equipes, não será nem julgado após acordo de seu clube com o STJD.

O atleta havia sido enquadrado no artigo 243-G, que trata de discriminação, e prevê pena de cinco a dez partidas. Roque postou uma imagem sugerindo um tigre devorando um cervo, uma alusão ao seu apelido, ‘Tigrinho’, e como pejorativamente homossexuais são chamados no meio do futebol. Menos de uma hora depois da infeliz postagem, o jogador apagou a postagem.

“Ao associar o símbolo do adversário à figura de um ‘veado’ em tom de escárnio e menosprezo, ultrapassa os limites da rivalidade esportiva, configurando ato desdenhoso e ultrajante relacionado a preconceito em razão de sexo e orientação sexual”, apontou a denúncia da procuradoria à época.

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No entanto, o departamento jurídico do Palmeiras conseguiu um acordo de transação disciplinar, que é uma alternativa prevista no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), em informações iniciais do Estadão.

O palmeirense receberá somente uma multa de R$ 80 mil, além de ter que fazer uma postagem contra a homofobia e deixar fixada em seu perfil do Instagram.

Já representando a Seleção Brasileira, Vitor Roque se defendeu, dizendo se tratar apenas de uma brincadeira.

“Não vejo (motivo) para uma suspensão como muitos estão falando. Acho que uma conversa educativa já é válida. Mas também queria falar que não foi nada para o lado da homofobia. Foi só uma brincadeira, que postei sem maldade. Quem achar isso, peço desculpas”, falou o jogador do rival.

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