O São Paulo não sabe nem qual será sua diretoria de futebol em 2026, mas uma coisa é certa entre todos os homens fortes do clube, seja ou não do esporte carro-chefe: a prioridade absoluta tão logo a temporada atual acabe é contratar de vez Marcos Antônio para evitar surpresinhas desagradáveis.
O volante, cuja permanência no Morumbi acabou garantida após acordo com a Lazio, da Itália, para novo empréstimo até junho do ano que vem, de fato possui no acordo a obrigatoriedade de compra. O Tricolor terá de desembolsar R$ 27 milhões no fim da cessão temporária. O acordo prevê parcelamento de até três prestações anuais do valor.
Mas a informação apurada pelo AVANTE MEU TRICOLOR é a de que o clube do Morumbi quer se antecipar. Com as contas apertadas e um teto de gastos implantado pelo fundo de investimentos, os gastos têm de ser certeiros. E o entendimento é que não se pode bobear na questão de assegurar a permanência de um jogador que se tornou vital no esquema do técnico Hernán Crespo.
O motivo é claro: Marcos Antônio virou um destaque. Está, inclusive, no radar do técnico da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, que deve testá-lo no time nacional visando a disputa da Copa do Mundo do ano que vem.
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Nesse cenário, o São Paulo prefere não esperar até junho para garantir a aquisição definitiva. Por mais que os valores estejam fixados em contrato, o Tricolor vem de traumas recentes de jogadores emprestados que eram para ficar e saíram, como o lateral-esquerdo Caio Paulista e o zagueiro Ruan.
Precaução. Essa é a palavra que duas fontes consultadas pela reportagem usaram ao se referirem à decisão de antecipar a compra de Marcos Antônio. Além do mais, mesmo que tenha contrato de três anos apalavrado com o volante, o clube do Morumbi entende que há risco iniciar as discussões salariais e de luvas em meio a um cenário de assédio de outras agremiações ou, quem sabe, até de disputa de Copa do Mundo.
Marcos Antônio havia chegado ao Tricolor na temporada passada, por empréstimo. Na teoria, seria comprado em julho deste ano. Mas o presidente Julio Casares comunicou à Lazio que não tinha dinheiro para investir na compra naquele momento. Ficou combinado que ele seria emprestado por mais uma temporada e a opção de compra se transformaria em obrigação.