O São Paulo tem duelo difícil na próxima rodada do Brasileirão, quando pega o embalado Vasco, rival direto por vaga na Libertadores, e pode ter outra grande complicação no gramado de São Januário no próximo domingo (2/11), o árbitro.
Em audiência pública realizada na tarde desta quinta-feira (3) na sede da CBF, no Rio de Janeiro (RJ), o senhor Wilton Pereira Sampaio, de Goiás, ficou definido para comandar a arbitragem da partida do Tricolor no Rio de Janeiro pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Como é costumeiramente informado pela CBF, a seleção dos árbitros é definida levando-se em consideração as fases da competição, a importância e grau de complexidade de cada partida e a qualificação, o condicionamento físico e o desempenho técnico dos árbitros.
ÚLTIMAS DO TRICOLOR:
>> APOSTA EM COTIA: Crespo indica nomes, e ao menos seis jovens da base devem ser promovidos no São Paulo em 2026
>> Zetti ou Rogério Ceni? Ex-goleiro bicampeão da Libertadores aponta quem foi melhor
>> Com gol do artilheiro Careca, São Paulo virou sobre o freguês Palmeiras no Morumbi há 42 anos pelo Paulistão
>> BASTIDORES DA REUNIÃO: Diretoria ‘puxa a orelha’ de Crespo sobre fala de sair do São Paulo após o Brasileirão
>> BASTIDORES DA 1ª REUNIÃO PARA 26: Crespo pede atenção ao histórico de lesão de reforços e diretoria abre o jogo
>> Meia Oscar cogitou encerrar a carreira após mais uma contusão no São Paulo, diz TV
Wilton coleciona polêmicas, não só com o São Paulo, mas com outras equipes que reclama, na maioria das vezes com razão, de erros grotescos do juiz goiano.
SHOW DE ERROS CONTRA O TRICOLOR
Em jogos do Tricolor, ele tem um péssimo histórico. Vamos relembrar alguns. O último deles foi em setembro deste ano, na vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo pelo Brasileirão, onde o profissional da arbitragem enfureceu a torcida pela não marcação de falta em pisão feio na barriga do zagueiro Sabino.
Já no 2º tempo da partida, o lateral direito Vitinho, do rival carioca, disputou a bola com Sabino e acabou pisando no são-paulino (assista abaixo). Árbitro da partida, Wilton Pereira nada marcou, entendendo lance acidental de jogo. E nem mesmo a cabine do VAR chamou para revisão, o que foi um grande erro na visão do ex-árbitro e hoje comentarista PC Oliveira, que definiu que o Tricolor foi, sim, prejudicado em casa diante do Botafogo.
Antes, cometeu erro até reconhecido pela CBF, em clássico contra o Santos pelo Brasileirão, onde Sampaio não marcou pênalti para o Tricolor em lance claro com Alves derrubado na área.
“O parecer técnico do Comitê Internacional é de que houve pênalti no lance citado. O goleiro do Santos atinge a perna do adversário antes de tocar na bola. Do ângulo de visão do árbitro, e considerando que ao final o goleiro mantém a posse da bola, é muito difícil ter a certeza necessária para marcação da penalidade máxima. A falta somente fica clara pelo ângulo da câmera atrás do gol”, disse a comitiva da CBF.
O relatório ainda aponta a necessidade de punição com cartão amarelo ao goleiro santista pela penalidade cometida.
“Disciplinarmente, o lance é para cartão amarelo porque, apesar de impedir uma oportunidade clara de gol, a falta foi cometida no contexto de disputa da bola e, portanto, a sanção reduz de cartão vermelho para cartão amarelo”, avaliou a Comissão.
Assista ao lance do pênalti não marcado em Alves:
Já no Brasileirão de 2024, o juiz goiano esteve em jogos do Tricolor com polêmicas, contra Palmeiras, Juventude, Vitória e Cruzeiro. Apesar das reclamações, o time não perdeu nenhuma destas partidas, com empates contra os dois primeiros, e triunfos sobre baianos e mineiros.
Nas quatro participações, no entanto, houve lances polêmicos reclamados pelo São Paulo. No clássico, foi cobrado pelo excesso de faltas anotadas no Choque-Rei. Contra o Juventude, a crítica veio do próprio camisa 10 Luciano.
“O Wilton (Pereira Sampaio) é isso aí, toda vez que apita um jogo meu ele me dá amarelo”, falou o atacante após o empate sem gols com os gaúchos. Segundo Luciano, ele estava falando com o Zubeldía e o juiz deu amarelo por reclamação.
Diante do Vitória, no Morumbi, mais polêmicas. Desta vez a torcida tricolor ficou furiosa com a marcação de um impedimento em gol de Calleri considerado duvidoso. E também por pênalti anotado aos baianos.
Para fechar a série, Wilton Pereira não anotou pênalti após a bola tocar na mão do cruzeirense Marlon dentro da área. Ele ficou mais de três minutos conversando com a equipe do VAR, mas decidiu pela não marcação da infração.
