Presidente do Boca Juniors, o ex-meia Juan Román Riquelme anda avisando a imprensa argentina que pretende voltar à carga no final do ano para tentar tirar o atacante Calleri do São Paulo.
A informação foi confirmada ao AVANTE MEU TRICOLOR por pessoas do estafe do jogador, que passou boa parte da temporada se recuperando de cirurgia por conta de uma ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo.
Neste momento, o camisa 9 já vem realizando a transição no gramado do CT da Barra Funda com a preparação física e a expectativa é que volte a treinar sem restrições até o final do Campeonato Brasileiro. De acordo com o revelado pelo clube, o atacante segue participando de trabalhos com bola em espaço reduzido ao lado de outros jogadores, com diminuição gradativa das restrições, além de realizar programa de aprimoramento das valências físicas.
Nada disso, contudo, parece tirar o entusiasmo de Riquelme. O mandatário xeneize já sondou a situação de Calleri no início desta temporada e só não apresentou proposta oficial ao São Paulo pela liberação por decisão do próprio jogador, que proibiu seus empresários de seguirem as conversas.
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Na ocasião, profundamente irritado por ver seu nome envolvido em especulações com o Boca, Calleri chegou a ameaçar trocar de empresários, conforme revelou o AMT na ocasião.
Desta vez, o movimento se repete. À reportagem, fontes consultadas indicam que Riquelme já comunicou os empresários do atacante que o interesse se mantém e que o Boca está disposto a abrir conversas.
“Ele é muito fã do Calleri, muito mesmo. Enxerga que o Calleri encaixaria muito bem no time xeneize. E tem também a questão da identificação dele com o clube”, disse uma das fontes consultadas.
O próprio Riquelme chegou a dizer publicamente em entrevista concedida em dezembro do ano passado que Calleri estava na lista de jogadores que se o agora dirigente pudesse, iria repatriar para La Bombonera.
Apesar de torcedor do All Boys (seus familiares são líderes da ‘barra brava’ da equipe), Calleri iniciou profissionalmente sua carreira no Boca, levado por empresários da equipe pequena da região metropolitana de Buenos Aires, ainda quando era das categorias de base.
Saiu do gigante argentino para o São Paulo, em 2016, e conquistou a idolatria da arquibancada logo nos primeiros jogos. Atualmente com 32 anos, tem contrato com o Tricolor até o final do ano que vem, sendo um dos mais bem pagos do elenco. Nesta temporada, foram apenas três gols em 20 gols marcados.
