A primeira decisão de Rui Costa com poderes aumentados dentro do futebol profissional do São Paulo será avaliar a contratação ou não do atacante Pedro Rocha.
O jogador de 31 anos foi o artilheiro da Série B pelo Remo, que conquistou o acesso à elite nacional para o ano que vem, e fica sem contrato a partir desta segunda-feira (1/12). Seu estafe já avisou o clube paraense que ele não pretende renovar o contrato.
Conforme o AVANTE MEU TRICOLOR apurou, em meio ao turbilhão de fatos que ocorreram ao longo da última semana, Pedro Rocha foi oferecido ao clube do Morumbi. Mas seus empresários não tiveram nenhuma resposta conclusiva (nem positiva, nem negativa). Foi pedido tempo.
O motivo pelo qual o São Paulo foi procurado é bem evidente: o clube sondou a contratação do atacante em agosto, quando estava no mercado atrás da contratação de um centroavante, em rodas de negociações que levaram até mesmo Marcos Leonardo a ficar bem perto de vestir a camisa tricolor.
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Revelado pelo Juventus da Mooca, Pedro Rocha ganhou notoriedade no Grêmio, onde se profissionalizou. Desde então, somou passagens por Flamengo e Cruzeiro, mas nos últimos anos entrou em um certo declínio, virando opção de equipes menores.
Antes ponta-esquerdo, o atacante atuou de forma mais centralizada no Remo e conseguiu destaque, marcando 14 gols.
Na ocasião, após receber sinal verde dos empresários do jogador, o São Paulo acabou esbarrando nas tratativas com o Remo pela liberação. Marcos Braz, ex-dirigente do Flamengo e atual chefão do futebol do clube de Belém (PA), exigiu o pagamento integral da multa, afastando de vez o São Paulo.
Com o São Paulo sem dinheiro, Pedro Rocha atende o perfil traçado pela diretoria para reforços em 2026: sem custos para aquisição de direitos e com salários mais baixos que os das atuais estrelas do plantel.
