Rigoni tentou. Contratado no meio do ano como um dos poucos reforços do São Paulo, o atacante de 32 anos até chorou em conversa particular com a diretoria no início de novembro para permanecer, quando descobriu-se que ele não atingiria as metas necessárias para a renovação automática do contrato.
Mas não teve jeito, nesta quinta-feira (11), conforme o AVANTE MEU TRICOLOR apurou, a diretoria comunicou o jogador que não vai prorrogar o seu vínculo, com duração até dezembro.
Ou seja, Rigoni está livre no mercado para 2026. Fim da segunda passagem do atacante, que somou apenas um gol em 12 jogos disputados e desagradou até um de seus maiores aliados: o técnico Hernán Crespo, avalizador de sua chegada vindo do futebol mexicano.
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A bem da verdade, Rigoni foi vítima da expectativa são-paulina. Sua contratação foi oficializada no mesmo dia que o clube tentou e fracassou trazer Marcos Leonardo por empréstimo do futebol saudita. Logo na chegada, o clima era de frustração e a sensação nunca deixou de ser “um prêmio de consolação” pela não vinda do astro revelado pelo rival Santos.
Com os fracassos acumulados ao longo do segundo semestre, Rigoni se tornou alvo fácil da perseguição com o desempenho abaixo da média. Piorou as coisas quando atuou de lateral-direito na fatídica derrota para a LDU em pleno Morumbi, que eliminou o clube nas quartas de final da Copa Libertadores.
Rigoni é o quarto jogador do atual elenco com saída confirmada do Tricolor. Antes dele, o goleiro Leandro Mathias, o volante Luiz Gustavo e o também atacante Dinenno já haviam sido comunicados pela diretoria que não terão seus contratos, que vencem no final do ano, renovados.
