O São Paulo fez uma péssima partida contra o Santos, neste domingo, na Vila Belmiro. O time tricolor pouco incomodou a defesa rival, em uma noite apagadíssima da dupla Dinenno e Ferreirinha. Com um apático São Paulo na Baixada, os donos da casa venceram a partida por 1 a 0. Único ponto positivo no jogo foi a boa participação do goleiro Young, que voltou a ter uma chance entre os titulares.
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Confira as notas do São Paulo:
Young: Melhor do São Paulo em campo. 6,5. Fez duas grandes defesas na primeira etapa. Desta vez não sentiu o peso de atuar como titular. Nos minutos finais ainda foi à área santista tentar o empate de cabeça.
Negrucci: 5. Teve bastante trabalho na primeira etapa, já que as principais jogadas ofensivas do rival foram criadas pelo setor direito. Não comprometeu.
Sabino: 5. Jogou pelo lado esquerdo da zaga. Jogou sério, dentro de suas limitações. Não teve culpa no gol
Rafael Tolói: 5,5. Firme na marcação e fez bons desarmes. Sentiu cansaço
Maílton: 4,5. Com o esquema 3-5-2, teve mais liberdade para avançar, mas chegou pouco à linha de fundo. No segundo tempo, falhou feio ao permitir que Guilherme subisse com tranquilidade para cabecear no gol do Santos.
Luan: 5. Capitão do São Paulo no clássico, volante priorizou a marcação, saindo pouco para o setor ofensivo. Sentiu dores na virilha e foi substituído por Marcos Antônio.
Alisson: 4,8. Vinha jogando como um típico volante até o São Paulo levar o gol. Depois se soltou mais, jogando quase como um meia pelo lado esquerdo.
Rodriguinho: 5. Bem marcado nos 45 minutos iniciais. Criou pouco e foi substituído no intervalo.
Wendell: 4,5. Subiu com frequência ao ataque no primeiro tempo, mas sentiu falta de colaboração do setor ofensivo. Mal em campo. Deu lugar a Enzo Diaz.
Ferreirinha: 4. Rendimento muito abaixo do esperado. Perdeu chance de ouro no primeiro tempo. Teve outra chance cara a cara com Brazão, mas novamente perdeu a disputa (depois viu que estava impedido)
Dinenno: 4. Completamente apagado na primeira etapa. Saiu no intervalo.
Bobadilla: 5. Entrou na vaga de Rodriguinho. Se limitou a conter os avanços de Zé Rafael e Rollheiser
Rigoni: 4,8. Começou o segundo tempo em campo para explorar espaços deixados pela zaga santista. Correu bastante, mas criou quase nada.
Marcos Antônio: 5. Deu uma leve melhorada ao São Paulo, buscando acelerar as jogadas no meio-campo.
Luciano: 4,5. Apareceu pouco, mas teve uma boa chance dentro da área, mas não conseguiu dominar a bola.
Enzo Díaz: 5. No pouco tempo em que esteve em campo, tentou buscar o gol de empate, mandando a bola para a área.
Hernán Crespo: 4,5. São Paulo praticamente não existiu ofensivamente. Dupla de ataque não explorou os buracos deixados pela zaga santista na primeira etapa, principalmente. Crespo percebeu e colocou um jogador de velocidade (Rigoni), mas não houve evolução. Mudanças ao longo do jogo também não surtiram efeito.