Na eminência de ficar sem meias-atacantes no elenco, já que Oscar vai se aposentar e Rodriguinho deve receber propostas da Europa, o São Paulo parece mesmo estar no mercado atrás de armadores para reforçar o seu elenco em 2026. Não à toa alguns sites ‘cravaram’ que o clube tinha encaminhado um pré-acordo com um camisa 10. Mas a verdade é as buscas ainda são muito embrionárias.
Conforme o AVANTE MEU TRICOLOR apurou, dois nomes que já interessaram ao clube em um passado recente foram oferecidos e rejeitados pelo executivo Rui Costa. Na verdade, um nome cogitado pelo clube do Morumbi é de uma revelação santista que atualmente está nos EUA.
Com o mercado ciente de que o São Paulo busca meias-atacantes, dois deles foram oferecidos nos últimos dias. O primeiro foi Eduardo. O veterano de 36 anos não ficar no Cruzeiro, cujo vínculo se encerra em dezembro. Depois de uma longa trajetória no exterior, com passagens por Portugal, França e mundo árabe, o jogador ganhou certa notoriedade no Botafogo onde atuou antes de se transferir para Belo Horizonte (MG).
Bem, no início do ano, quando o seu contrato com o time carioca se encerrou, o São Paulo despontou como um dos interessados, mas a avaliação era de que o jogador custaria caro. E a prioridade era Oscar, então recém-contratado.
Empresários de Eduardo contataram o São Paulo oferecendo Eduardo, mas a resposta foi curta e grossa: não há interesse. Ao AMT, fontes da alta cúpula são-paulina apontam que a avaliação é a mesma: muito caro, com idade muito alta. Neste ano, o rendimento até que foi satisfatório: cinco gols e uma assistência em 51 partidas disputadas.
Valor alto também foi a alegação para o clube do Morumbi descartar qualquer conversa por Gustavo Scarpa.
A reportagem apurou que o jogador, em má fase no Atlético-MG e desesperado para respirar novos ares, foi oferecido na semana passada. O Tricolor recusou iniciar conversas sem nem pestanejar. Os valores iniciais estão muito acima do que se pretende gastar. Fora a complicação para tirá-lo do Galo, que não pretende abrir mão fácil de seu armador.
Scarpa interessou ao São Paulo em diversos momentos. Atualmente com 31 anos, ele recebeu proposta em 2018, quando acabou o seu contrato com o Fluminense. Mas preferiu ir para o rival Palmeiras. Depois, foi sondado quando decidiu retornar ao Brasil no ano passado quando sua aventura na Europa se mostrou fracassada. Mas os valores pagos pelos atleticanos eram inviáveis.
O flerte de antigamente pode ter sido o fator motivacional para ele ser oferecido ao São Paulo pelo estafe do jogador, criticado pela torcida mineira e com 12 assistências e três gols marcados em 66 jogos disputados no ano.
AS ÚLTIMAS DO TRICOLOR:
>> De novo, São Paulo aposta em vendas de atletas e Morumbi para ter lucro: os números da proposta orçamentária
>> DIRETOR DO SOCIAL POSTA VÍDEO DE AÇÃO NO CLUBE COM EX-MULHER DE CASARES, AFASTADA POR ESCÂNDALO
>> Torcida protesta no Morumbi e tenta invadir reunião do Conselho para votar orçamento de 2026: VEJA IMAGENS
>> MERCADO TRICOLOR: Erick pode voltar, a novela Luciano e proposta por volante do Inter recusada
>> São Paulo sobe em ranking da Conmebol e será cabeça de chave na Copa Sul-Americana 2026
O REAL ALVO
O São Paulo procura sim meias-atacantes. E parece que mira seus alvos em atletas jovens.
O AVANTE MEU TRICOLOR apurou que um dos alvos sondados por Rui Costa foi Gabriel Pirani.
O jogador de 23 anos foi revelado pelo rival Santos, onde não despertou tanta comoção, passou pelo Fluminense por empréstimo e acabou negociado ao DC United, da EUA.
Na MLS, o ex-santista ganhou relativo destaque. Anotou oito gols e três assistências em 29 jogos. Motivo pelo qual entrou no radar são-paulino.
Pirani tem contrato até o final do ano que vem, mas existe no acordo uma cláusula para renovação por mais uma temporada, o que dificulta um pouco a negociação para o clube do Morumbi.
Houve consultas sobre valores. E o DC United cobrou cerca de R$ 16,5 milhões para liberá-lo. O Tricolor queria uma tratativa por empréstimo com cláusulas para efetivação da compra por desempenho durante o período de cessão. Só que, por esse modelo, nem o estafe do jogador, que se animou inicialmente com o contato, tem interesse em seguir com as negociações.
